Vale citar que o Ministério da Saúde (MS), ainda no mês de maio deste ano, recomendou a imunização contra a Influenza, para todas as pessoas com mais de seis meses de idade. Também é importante frisar que as vacinas são comprovadamente eficazes e protegem contra as cepas atualizadas dos vírus, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o chefe do Gabinete de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, médico infectologista Renee Oliveira, quem se imunizou em 2023 ou em anos anteriores também deve se vacinar novamente. “A vacinação é a melhor forma para se proteger, pois o imunizante age para estimular a produção de anticorpos contra o vírus. Ao ser infectado, o corpo vacinado já está pronto para responder a ameaça”, expôs.
Os dados reforçam a necessidade da imunização de todos, especialmente, de quem faz parte do público-alvo da vacina, que inclui as crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; puérperas; idosos com 60 anos ou mais; e pessoas em situação de rua. Por sua vez, as crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias entre as aplicações.
O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, ressalta que a pasta tem cumprido seu papel de passar os imunizantes recebidos pelo Ministério da Saúde (MS) e convoca todos a se vacinarem. “O Ministério da Saúde nos envia as vacinas e nós prontamente repassamos aos 102 municípios de Alagoas. Além disso, nós prestamos todo apoio técnico e suporte necessários para que a imunização ocorra. A vacinação é fundamental e salva vidas. Vacine-se”, frisou.
De acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), ambos do MS, foram registradas 15 mortes por influenza durante todo o ano de 2023. Contudo, entre janeiro e junho de 2024, já foram contabilizados 41 óbitos, enquanto no mesmo período do ano passado foram 14, ou seja, um aumento de 192.86%.
O panorama de casos confirmados de Influenza no Estado também registrou uma alta significativa. Durante todo o ano de 2023, foram contabilizados 79 casos. Por outro lado, entre janeiro e junho de 2024, foram registrados 198 casos, enquanto que no mesmo período de 2023, foram 63 casos, o que representa um aumento anual de 214.29% na quantidade de infecções confirmadas.