Nas últimas semanas, os radares de velocidade que ficavam nos trechos mais críticos das rodovias federais que contam Alagoas, foram retirados, o que tem comprometido a segurança no trânsito de quem trafega pelas BR’s do Estado.
Os radares têm a função de fazer com que o condutor reduza a velocidade, mas tendo a certeza de que não é multado (a), já que os redutores não existem mais, muitos condutores estão colocando a própria vida em risco e a dos outros.
Sobre o assunto, o Todo Segundo, ouviu Rubens Correia, superintendente da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito – SMTT de Palmeira dos Índios. Na avaliação do especialista, a retirada dos dispositivos aumenta os riscos de acidente e não deve ser feita sem estudos técnicos para garantir a segurança do trânsito nos locais.
“Para a instalação de redutores de velocidade, seja ele eletrônico ou físico, se faz necessário um estudo da localidade levando em consideração a segurança dos usuários da via também como todo o ambiente adjacente onde o mesmo será instalado, e com base nos dados desse estudo é que se torna legal e constitucional a instalação dos mesmos”, disse.
“A retirada dos dispositivos eletrônicos, por questão burocrática não isenta a instituição/autarquia responsável pela circunscrição da via de manter a ordem e a segurança da mesma, tendo como obrigação instalar dispositivos físicos como lombada e sinalização horizontal que façam a função do aparelho eletrônico removido, ação esta que deverá ter um tempo hábil de antecedência à retirada do dispositivo eletrônico para que a segurança não seja prejudicada. A sinalização eficiente é fundamental para a segurança e preservação da vida no trânsito”, alerta Rubens Correia.
Questionado pelo Todo Segundo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou por meio de nota, que a retirada se deve a contratação de uma nova empresa para instalação e operação dos radares.
Além disso, o departamento afirmou que os radares serão instalados novamente. A previsão de operação desses equipamentos está prevista para a segunda semana de setembro/2024 e ocorrerá de forma escalonada, ao longo de 12 meses, pois, antes que os novos aparelhos possam operar efetivamente, é necessário cumprir algumas etapas.
Leia a nota na íntegra
O DNIT esclarece que está passando por uma transição contratual relacionada à instalação e operação dos medidores eletrônicos de velocidade no estado de Alagoas. Diante disso, informamos que houve a contratação de nova empresa para a operação destes serviços no estado. Este novo contrato começou a vigorar em abril deste ano, substituindo o contrato anterior.
No entanto, antes que os novos equipamentos possam operar efetivamente, é necessário cumprir algumas etapas. Isso inclui a elaboração de estudos técnicos pela nova empresa, a aprovação desses estudos pelo DNIT, a instalação dos equipamentos e a aferição pelo Inmetro.
Considerando o cronograma previsto em edital, a nova empresa já possui autorização para instalação de equipamentos. A previsão de operação desses equipamentos está prevista para a segunda semana de setembro/2024.
A autarquia esclarece também que a instalação e operação ocorrerá de forma escalonada, ao longo de 12 meses.
Quanto à rodovia BR-316/AL, especificamente, tem-se 13 locais já autorizados, que correspondem a 30 faixas monitoradas, para instalação dos equipamentos.
Por fim, a empresa detentora do contrato anterior, também de forma escalonada, está na fase de desmobilização dos equipamentos.