A Prefeitura de São Paulo apresentou à Câmara Municipal um projeto de lei que propõe um reajuste salarial de 5,2% para os servidores municipais. Este aumento salarial é destinado a profissionais da ativa, comissionados, aposentados e pensionistas. De acordo com a administração municipal, a implementação deste reajuste resultará em um impacto financeiro de R$ 1,2 bilhão nos cofres públicos. A gestão municipal ressalta que tem promovido melhorias salariais significativas nos últimos anos, destacando aumentos de 84% para a Guarda Civil Metropolitana e 45% para os professores nos últimos quatro anos.

O projeto de revisão geral anual para este ano está planejado para ser executado em duas etapas distintas: a primeira, de 2,6%, será aplicada em maio de 2025, seguida por um aumento de 2,55% em maio de 2026. O anúncio deste projeto de lei ocorre em um contexto de tensão crescente, com servidores e professores da cidade de São Paulo organizando uma greve. Inicialmente marcada para 25 de abril, a paralisação foi antecipada para 16 de abril pelo Sindicato dos Professores, como uma resposta direta ao projeto de lei. A categoria argumenta que o reajuste proposto é insuficiente, alegando que não cobre a inflação e não atende às suas demandas

Além do aumento salarial, os professores estão reivindicando o fim do confisco de 14% das aposentadorias e pensões, além de melhores condições de trabalho. A antecipação da greve tem como objetivo pressionar a Prefeitura de São Paulo a considerar e atender essas reivindicações. Os professores e outros servidores esperam que suas vozes sejam ouvidas e que suas condições de trabalho sejam melhoradas de forma significativa.