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McDonald’s parou de vender sorvetes no Brasil?

 

Nos últimos meses, muitos clientes que frequentam o McDonald’s no Brasil podem ter notado algo estranho, mas talvez não tenha sido tão perceptível: os tradicionais sorvetes da marca não estão mais disponíveis. Pode até parecer algo trivial, mas a verdade por trás dessa mudança vai além da simples alteração no cardápio. O McDonald’s, em uma tentativa estratégica de reduzir custos e otimizar sua operação, decidiu reformular seus produtos, alterando a forma como os itens são apresentados ao público. No caso do “sorvete”, a rede de fast-food substituiu o nome e a apresentação, impactando diretamente os consumidores.

O que antes era conhecido como “sorvete”, agora se apresenta de uma forma um pouco diferente: uma “massa gelada”, que, apesar de ser bastante semelhante ao produto original, não é exatamente a mesma coisa. A principal alteração não está no sabor ou na fórmula, mas no nome e na classificação do item. No cardápio, ao invés de aparecer como “sorvete”, ele agora é apresentado como “sobremesa” ou, para os amantes dos milkshakes, como “bebida láctea”. Para quem está acostumado com o tradicional sorvete da marca, a mudança pode passar despercebida, mas, na realidade, ela tem um grande impacto nos aspectos fiscais da operação.

A razão por trás da mudança: redução de impostos do McDonald’s

Por mais que a alteração pareça apenas uma mudança de nomenclatura, ela é motivada por uma estratégia fiscal inteligente. Isso ocorre porque os impostos sobre produtos alimentícios no Brasil podem ser extremamente altos e variar de estado para estado. Entre os principais tributos que incidem sobre esses produtos estão o ICMS, o PIS e o IPI. O ICMS, por exemplo, é um imposto estadual, o PIS é federal e incide sobre a circulação de mercadorias e serviços, enquanto o IPI é cobrado pelAo modificar o nome de “sorvete” para “sobremesa”, o McDonald’s está se afastando de uma categoria de produto que envolve uma carga tributária maior, o que permite à empresa reduzir seus custos e manter a competitividade em um mercado extremamente acirrado. A mudança pode parecer simples, mas, em um cenário econômico onde cada centavo conta, essa reclassificação pode resultar em uma economia significativa para a rede.a União sobre produtos industrializados.

Não é apenas o McDonald’s que tem adotado esse tipo de estratégia. Grandes empresas frequentemente reclassificam produtos para se adequarem melhor à carga tributária brasileira e, assim, manter seus preços acessíveis para os consumidores. Um exemplo semelhante foi a troca de nome de “bombom” para “wafer” por algumas marcas, buscando aliviar os custos fiscais e, consequentemente, manter a lucratividade.

Essas estratégias são implementadas principalmente por empresas de grande porte, que, ao ter suas margens de lucro pressionadas por tributos elevados, buscam alternativas para continuar competitivas. Assim, a medida de alterar a classificação do produto visa equilibrar os custos com a necessidade de manter o preço final ao consumidor acessível.

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