Estudo da revista acadêmica Nature Medicine apontou que o calor matou mais de 47 mil pessoas na Europa no ano passado. A publicação ainda explica que 2023 foi o segundo ano mais quente já registrado no velho continente e o primeiro no resto do mundo. Os dados foram publicados nesta segunda-feira (12/8).
De acordo com o estudo, muitas mortes foram evitadas pela capacidade do ser humano de se adaptar às novas condições climáticas. Caso não houvesse a adaptação, mortes relacionadas ao calor poderiam ter um aumento de 80%, especialmente óbitos de idosos.
O estudo analisou os períodos de 2015 a 2023, no qual 2023 é o segundo no número de mortes por calor, perdendo apenas para 2022.
A mortalidade relacionada ao calor em 2023 foi mais alta na Grécia, com 393 mortes por milhão de pessoas, seguida pela Itália, com 209 mortes por milhão, e Espanha, com 175 mortes por milhão.
“Nossos resultados destacam a importância das adaptações históricas e contínuas para salvar vidas durante os verões recentes e a urgência de estratégias mais eficazes para reduzir ainda mais a carga de mortalidade dos próximos verões mais quentes”, diz a publicação.