De acordo com o ex-árbitro, a bola bate antes no peito do meia do Flamengo antes de bater no braço em um movimento involuntário. PC Oliveira, porém, questiona o áudio divulgado com a análise do lance.
- Para mim não houve pênalti, mas eu acho que faltou um detalhe muito importante na análise do VAR, que é a questão da bola ter batido no corpo do Gerson. Isso sequer foi levado em consideração na análise feita na cabine pelo VAR. E essa pressão a gente sente porque dentro do campo tem a pressão para poder acertar. E na cabine do VAR muito mais ainda com o auxílio da imagem... São vários elementos que precisam ser levados em conta na tomada de decisão. E o fato da bola ter batido no peito do Gerson é uma consideração importante. Isso, agora que o áudio foi disponibilizado, a gente não observou. Um detalhe muito importante para levar em conta na análise, porque para mim o toque no corpo do Gerson é muito claro e isso não foi avaliado na cabine do VAR - analisou PC Oliveira, que prosseguiu com a análise:
- Eu acho que a arbitragem acertou porque é uma bola rebotada, uma bola dividida, ela bate no pé do Wesley e de certa forma acaba surpreendendo o Gerson, porque é uma bola que está rebotada vindo de um companheiro da equipe, e você tem o fator que é a chamada bola inesperada, que surpreende o jogador. O Gerson, ele no primeiro momento está sim com o braço atrás do corpo, ele tem uma movimentação abrindo o braço, mas você tem que avaliar o ponto de contato da bola. Primeiro ela bate no corpo e na hora do contato na mão do Gerson é uma mão que não está aqui aberta lateralmente ampliando espaço, não é mão deliberada, ele não usou a mão para dominar a bola.