O aumento do número de casos de chikungunha no estado preocupa a secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau). De acordo com a secretária da pasta, Rosângela Wyszomirska, de janeiro a maio deste ano já foram registrados 6.400 casos, contra 127 registros em 2015 e nenhum em 2014.
“Mesmo com o trabalho que tem sido feito da Defesa Civil e agentes de saúde para combater o mosquito transmissor, os números são alarmantes. Houve uma explosão de casos nos últimos meses”, observou.
A secretaria disse que o maior número tem sido registrado na parte baixa da cidade de Maceió. “Verificamos muitos prédios abandonados, imóveis fechados para aluguel e piscinas sem uso o que aumenta a proliferação do vetor”, comentou.
Com relação aos casos de microcefalia, Rosângela disse que estão mais controlados. “Registramos muitos casos no ano passado e início deste ano, mas agora percebemos uma diminuição”, disse.
A informação foi passada nesta segunda-feira (27) durante a assinatura da ordem de serviço para o início dos trabalhos de derrubada do prédio que abriga uma antiga retífica, local onde será erguida a nova Maternidade de Risco Habitual.