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Covid-19: Johnson anuncia início de testes da vacina no Brasil

Covid-19: Johnson anuncia início de testes da vacina no Brasil

A Johnson & Johnson anunciou nesta quarta-feira (23) o lançamento global da terceira fase de testes da sua candidada à vacina contra a covid-19. Essa fase contará com 60 mil voluntários divididos em oito países, incluindo o Brasil.

No Brasil, 7 mil pessoas passarão pelo teste em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou no dia 18 de agosto a realização do estudo clínico da Ad26.COV2.S no Brasil, como é chamada a vacina. Segundo a agência, essa vacina é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus, que é capaz de codificar a proteína Spike do Sars-CoV-2. Diferentemente dos demais imunizantes contra a doença, é necessária apenas uma dose.

A vacina está sendo desenvolvida pela divisão farmacêutica da Johnson & Johnson, a Janssen, e demonstrou segurança e imunogenicidade necessária na primeira e segunda fase do estudo, segundo a empresa.

A farmacêutica pretende produzir um bilhão de doses por ano e afirma que está aumentando sua capacidade de fabricação para atingir essa meta.

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“A empresa está empenhada em trazer uma vacina acessível ao público sem fins lucrativos para uso de pandemia de emergência e antecipa que os primeiros lotes de uma vacina covid-19 estarão disponíveis para autorização de uso de emergência no início de 2021, se comprovado ser seguro e eficaz”, afirmou por meio de nota.

Os voluntários precisam ter mais de 18 anos e incluirá uma representação significativa de pessoas com mais de 60 anos com ou sem comorbidades. O estudo será do tipo duplo-cego, em que metade dos participantes recebem placebo.

Além do Brasil, participarão do estudo a Argentina, o Chile, a Colômbia, o México, o Peru, a África do Sul e os Estados Unidos.

Uma vantagem da vacina da Johnson é o fato de ela não precisar de congelamento, apenas refrigeração, informou o New York Times, diferentemente de outras candidatas como a da Moderna e da Pfizer. Precisar de congelamento pode dificultar a distribuição e armazenamento em alguns locais que não têm as instalações necessárias, gerando uma dificuldade logística.

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