O grande crescimento de casos de Covid-19, impulsionados pela variante Ômicron, começa a se refletir no aumento do número de mortes. De acordo com dados do Our World in Data, projeto ligado à universidade inglesa de Oxford, foram registrados 14,3 mil óbitos no mundo nas últimas 24 horas.
Esse número é o maior desde 7 de maio de 2021, quando a Índia estava sendo atingida fortemente pela variante Delta e o Brasil, pela Gama. O crescimento também foi apontado pelo boletim epidemiológico semanal da OMS (Organização Mundial da Saúde), na última semana houve um crescimento de 9% de vítimas da Covid-19.
As mortes subiram para 59.000 casos globais e os recém-diagnosticados totalizaram 22 milhões na semana passada, segundo o relatório da organização. O total de casos desde que a pandemia começou há dois anos ultrapassou 370 milhões, enquanto as mortes relatadas são de 5,6 milhões.
O número semanal de mortes por Covid-19 avançou acentuadamente no Sudeste Asiático, particularmente na Índia, com um aumento de 41% em relação à semana anterior, seguido pela região do Mediterrâneo Oriental (32%) e nas Américas (16%).
A África foi a única região a relatar uma redução nas mortes (7%), enquanto a incidência de mortes permaneceu nos mesmos níveis da semana anterior na Europa e no Pacífico Ocidental, que inclui a China e outros países asiáticos, como Vietnã e Camboja, além da Austrália.
Por país, os maiores números de mortes correspondem aos Estados Unidos, Índia, Rússia, Brasil e Itália.
Por outro lado, o boletim epidemiológico revela que, de acordo com o resultado do sequenciamento genético realizado nos últimos trinta dias e que agora estão no banco de referência, a Ômicron já representa 93,3% de todas as amostras coletadas e encontradas em pelo menos 57 países.
A Delta, predominante até algumas semanas atrás, agora representa apenas 6,7% dos casos confirmados.
Fonte: R7.