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Gás de cozinha deve ficar R$ 5,00 mais caro em Alagoas

Gás de cozinha deve ficar R$ 5,00 mais caro em Alagoas

O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) - o popular gás de cozinha - deve ter um reajuste de R$ 5,00 para o consumidor final em Alagoas, o que fará com que o botijão de 13 kg passe a custar entre R$ 75 e R$ 80. O aumento de 6% foi autorizado na última quarta-feira (6), pela Petrobras. Com a alta, o preço do botijão de 13 kg custará R$ 35,98 nas distribuidoras.

Em nota, a empresa reiterou que, desde novembro de 2019, igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial e que o produto é vendido pela Petrobras às distribuidoras a granel.

"Por sua vez, as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final", frisou.

O aumento já vem gerando descontentamento entre os próprios revendedores, que terão que aumentar o preço dos botijões, como conta Leandro Cezar, revendedor de um estabelecimento no Trapiche da Barra, em Maceió.

"Já estamos cientes do aumento. Já fui, inclusive, comunicado pelo meu distribuidor. Aqui o preço estava girando em torno de R$ 70,00 a R$ 75,00 o botijão de gás. Esse foi o preço que ficou no último reajuste da Petrobras. Acredito que, agora, com esse novo reajuste de 6%, o preço vá oscilar entre R$ 75,00 a R$ 80,00", informou.

"Esse preço é para o consumidor final, porque, para a revenda, o aumento também é sentido, só não da mesma forma. Muda a depender do distribuidor. Esse aumento é uma estimativa baseada no último reajuste, que não refletiu no distribuidor final", reforçou o revendedor.

Ele contou, ainda, que esse aumento afetará, diretamente, nas vendas do seu estabelecimento. De acordo com Cezar, as vendas já não estão boas por conta dos aumentos sofridos no último mês, além, claro, da concorrência desleal citada pelo revendedor, se referindo aos revendedores não autorizados, que atrapalham as vendas e ainda colocam a população em risco, devido à procedência de seus produtos.

"Mas lembrando, apesar do aumento ser considerável, ele não supre, por exemplo, toda a mão de obra dos revendedores. Caso o mercado de revenda em Maceió fosse mais organizado, é provável que os valores chegassem perto dos R$ 90, porém muitos revendedores não possuem noção de custos do trabalho", disse.

Em alguns estabelecimentos, como o de Jonatha Soriano, localizado no bairro da Jatiúca, parte baixa da capital, o aumento já foi informado. Contudo, não será repassado para o consumidor, como forma de não perder clientes.

"Nós soubemos que o preço iria aumentar, mas estamos tentando segurar as pontas para não ter que repassar para os clientes, tentar absorver dentro da empresa mesmo. É uma forma de não perder os clientes que já estão reclamando do preço, devido aos aumentos sofridos em dezembro, também por conta do ajuste da Petrobras", relatou o proprietário.

Em seu estabelecimento, o o botijão está custando R$ 70 no dinheiro e R$ 72 no cartão, preço um pouco mais caro que, em dezembro, quando custava R$ 65 no dinheiro e R$ 68 no cartão, simbolizando um aumento de até 4%.

"Na época, seguramos um pouco o preço, mas não deu para manter por muito tempo, e a tendência é que isso aconteça, também, com esse aumento de agora", contou.

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