
Em importante reconhecimento ao desempenho turístico, Maceió foi anunciada como a vencedora na categoria “Crescimento da Capacidade Aérea Nacional”, na 4ª Edição do Prêmio Excelência Turística - Destino Digital, cujo resultado foi divulgado pelo Grupo Almawave e The Data Appeal.
A cerimônia de entrega oficial ocorreu durante a Abav Expo 2025, evento que reúne profissionais e entidades do mercado turístico brasileiro, entre os dias 8 e 10 de outubro, no Rio de Janeiro.
Destaque e impulso para Maceió
A premiação reconhece, com base em dados de reputação digital e inteligência de mercado, os destinos que se destacaram em diferentes categorias, incluindo sustentabilidade, sentimento geral e conectividade aérea.
Nesta edição, Maceió concorria com Belo Horizonte e Manaus para a categoria de capacidade aérea nacional, saindo-se vitoriosa.
O reconhecimento confirma os esforços da gestão municipal, em parceria com o setor turístico local, para ampliar ligações aéreas, fortalecer a conectividade e posicionar o destino de forma competitiva no mapa nacional.
Segundo a Secretaria Municipal de Turismo (Semtur), a participação no evento da Abav reforça o compromisso da cidade em promover parcerias estratégicas, fortalecer o trade e valorizar a marca Maceió como destino de charme, autenticidade e qualidade.
Além disso, o desempenho recente da capital alagoana no turismo reforça essa trajetória de ascensão.
Maceió ocupa a 6ª posição no ranking nacional de buscas por voos por turistas estrangeiros, segundo levantamento do buscador Kayak, e figura no top 10 de destinos mais procurados para hospedagem.

Perspectivas para o futuro
Com o reconhecimento nacional, Maceió deve ganhar ainda mais visibilidade junto a companhias aéreas, operadoras e agentes de viagem, o que pode atrair novos investimentos e rotas aéreas. O prêmio também serve como selo de credibilidade para os esforços de marketing e promoção do destino.
Espera-se que a entrega da premiação na Abav Expo 2025 proporcione visibilidade adicional, dentro da feira, para que Maceió consolide relacionamentos e negociações em nível nacional e internacional.
Dez das 165 barragens existentes em Alagoas estão com alto risco de rompimento, em função do descumprimento dos requisitos de segurança exigidos na legislação em vigor, segundo o Relatório de Segurança de Barragens, publicado anualmente pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Outras 26 barragens no estado apresentam risco médio.
As barragens de alto risco estão localizadas nos municípios Teotônio Vilela, Junqueiro, Batalha, Penedo, Rio Largo, Palmeira dos Índios e Maceió, segundo relatório divulgado neste mês. Segundo a ANA, todas as 10 barragens classificadas como prioritárias para ações de segurança no estado de Alagoas são fiscalizadas pela Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh).
O documento da ANA destacou que obras de adequação e proximidade de áreas habitadas colocam as barragens sob vigilância reforçada. Das 165 barragens cadastrados no estado, 135 são fiscalizadas pela Semarh. As demais barragens, por serem de competência federal, são fiscalizadas pela ANA.
Apesar da gravidade do alerta feito pela ANA, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh) que a classificação de risco alto não significa necessariamente iminência de rompimento, mas sim um reforço na atenção e monitoramento devido a alterações estruturais ou à presença de comunidades próximas.
Conforme a Semarh, das 10 barragens que aparecem como “alto risco”, oito estão passando por obras. “Isso, por regra, já aumenta a classificação de risco temporariamente, o que não quer dizer que estejam prestes a romper ou algo assim. É uma exigência técnica, porque durante obras existe movimentação na estrutura e isso requer mais atenção”, explicou a Secretaria.
Planos de segurança recebem ou não o aval da Semarh
Essas barragens estão com Plano de Segurança aprovado pela Semarh ou em fase final de elaboração. A Semarh afirmou que está acompanhando de perto todo esse processo e exigindo as medidas de segurança dos responsáveis. As principais finalidades dessas barragens são regularização de vazão (23,7%), disposição de rejeitos de mineração (21,2%), irrigação (16,6%), abastecimento humano de água (12,9%), aquicultura (7,1%), entre outros.
“Vale lembrar que esse relatório 2024-2025 é fruto de um trabalho intenso da própria Semarh. Estamos aumentando a fiscalização, cobrando regularização e, inclusive, contamos com o apoio do Ministério Público nessa missão”, assinala a Secretaria.
Para a ANA, o relatório anual visa orientar ações preventivas e alertar para a necessidade de investimentos contínuos em segurança hídrica e proteção de comunidades.
A recomendação dos órgãos competentes é que a população fique atenta às atualizações dos órgãos ambientais e de defesa civil, especialmente em regiões onde há barragens próximas a áreas urbanas ou rurais habitadas.
EM TODO O BRASIL – O Relatório de Segurança de Barragens (RSB) mapeou 241 barragens com prioridade da gestão de risco. “Em caso de acidente com essas estruturas, há risco a pessoas ou a equipamentos importantes, que podem comprometer o fornecimento de serviços essenciais. Essas barragens que necessitam de maior atenção estão em 24 unidades da Federação”, afirmou a ANA.
No cenário nacional a maior parte dessas barragens (96) prioritárias pertencem a empresas privadas, seguida de empreendedores públicos (39) e sociedades empresariais de economia mista (10). Outras 94 barragens não possuem informação sobre os responsáveis.
Ao todo, cerca de 28.000 barragens estão cadastradas no Sistema Nacional sobre Segurança de Barragens, sendo 97% para acumulação de água e uso preponderante para serviços de irrigação (36%).
Segundo o relatório, foram reportados 24 acidentes e 45 incidentes com barragens no Brasil em 2024, com registro de duas mortes e danos diversos, incluindo destruição de vias públicas, rompimento de pontes, danos a residências, desaparecimento de animais, interdição de estradas e vias e danos ambientais.
ACIDENTES
Cheias e chuvas fortes estão entre os riscos de colapso
Segundo a PNSB, acidentes se caracterizam pelo comprometimento da integridade estrutural da barragem, resultando em colapso total ou parcial da estrutura. Já os incidentes afetam o comportamento da barragem ou estruturas anexas, que podem vir a causar acidentes caso não sejam sanados.
Entre as principais causas de danos à estrutura nos 24 acidentes, a maioria (16) está ligada a eventos de cheia ou chuvas. Houve 21 rupturas de barragens no ano passado, sendo que em mais da metade das ocorrências (13) eventos climáticos extremos estiveram associados.
O Rio Grande do Sul, que viveu a pior tragédia climática da sua história com as enchentes de 2024, foi palco de ao menos 21 incidentes e 3 acidentes com barragens, segundo o relatório.
Segundo a PNSB, acidentes se caracterizam pelo comprometimento da integridade estrutural da barragem, resultando em colapso total ou parcial da estrutura. Já os incidentes afetam o comportamento da barragem ou estruturas anexas, que podem vir a causar acidentes caso não sejam sanados.
Entre as principais causas de danos à estrutura nos 24 acidentes, a maioria (16) está ligada a eventos de cheia ou chuvas. Houve 21 rupturas de barragens no ano passado, sendo que em mais da metade das ocorrências (13) eventos climáticos extremos estiveram associados.
O Rio Grande do Sul, que viveu a pior tragédia climática da sua história com as enchentes de 2024, foi palco de ao menos 21 incidentes e 3 acidentes com barragens, segundo o relatório.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a constitucionalidade da Emenda Constitucional 19/1998, que alterou o artigo 39 da Constituição Federal, abolindo a obrigatoriedade do Regime Jurídico Único (RJU) e dos planos de carreira para servidores públicos. Com isso, a emenda, que fazia parte da reforma administrativa do governo Fernando Henrique Cardoso, autoriza a contratação de servidores pelo regime da CLT, sem a estabilidade que caracteriza os servidores estatutários.
A decisão foi tomada nessa quarta-feira (6) no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2135, que questionava a regularidade do processo legislativo que aprovou a emenda. Por maioria de votos, o STF concluiu que não houve irregularidade no trâmite da proposta, que foi aprovada conforme a exigência constitucional, ou seja, em dois turnos e com o quórum de 3/5 dos votos favoráveis tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
A Emenda de 1998 possibilitou a contratação de servidores pelo regime celetista, eliminando a obrigação de adotar o regime jurídico único e os planos de carreira, que eram exigidos pela Constituição de 1988. Antes da alteração, o artigo 39 estabelecia que os entes federativos deveriam instituir, em sua área de competência, o regime jurídico único, com a contratação via concurso público e a garantia de estabilidade após o estágio probatório.
A ADI foi ajuizada pelo PT, pelo PDT, pelo PCdoB e pelo PSB, que alegaram que a emenda não seguiu os procedimentos necessários para sua aprovação, uma vez que, segundo eles, a proposta não teria sido aprovada em conformidade com a exigência de votação em dois turnos com maioria qualificada nas duas casas legislativas. Em 2007, o STF havia suspendido temporariamente a vigência da emenda, mas a decisão de agora restabeleceu a validade da mudança.
O julgamento teve início em 2020, com o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, que se posicionou pela inconstitucionalidade da emenda. No entanto, a divergência aberta pelo ministro Gilmar Mendes prevaleceu. Ele argumentou que a modificação no texto constituiu era apenas um ajuste redacional, com o deslocamento de um dispositivo sem alterar seu conteúdo essencial, não configurando violação ao processo legislativo. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que a intervenção do Judiciário no processo legislativo só se justifica em casos de flagrante inconstitucionalidade, o que não foi observado neste caso.
A decisão do STF afetará apenas as futuras contratações, sem implicar mudança no regime dos servidores atuais. A liminar que havia suspendido a emenda foi revogada, permitindo que, enquanto os servidores atuais continuam sob o regime jurídico único, novos servidores poderão ser contratados tanto pelo regime celetista quanto pelo estatutário.
O entendimento do STF não altera as regras de ingresso por concurso público, mas a estabilidade garantida aos servidores contratados sob o regime jurídico único não será conferida àqueles que ingressarem sob o regime celetista. Ficaram ao lado de Cármen Lúcia no entendimento de que houve erro no processo de votação apenas os ministros Edson Fachin e Luiz Fux. Os demais se posicionaram pela validade da emenda constitucional.
Somente o fluxo turístico que chega por via aérea deve injetar R$ 2,5 bilhões na economia do estado
A maior da história de Alagoas. É assim que já se define a temporada 24/25 no estado, que acontece no período de dezembro de 2024 a março de 2025, com a expectativa de receber, entre embarques e desembarques, mais de um milhão de passageiros no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, o que significa a injeção de cerca de R$ 2,5 bilhões na economia alagoana.
Os voos conquistados pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur), ao longo do ano de 2024, fortalecem e impulsionam o fluxo turístico no estado. Em uma parceria com a operadora Azul Viagens, a Setur captou 46 novos voos para a temporada 24/25, aumentando em mais de 70% as operações captadas pela Setur, além da malha aérea regular, se comparado com a temporada passada.
A conquista se estende ainda aos voos internacionais, com dois deles vindos de Portugal para o Réveillon no estado, além daqueles procedentes de Buenos Aires, no período de dezembro de 2024 a março de 2025.
Há, ainda, três voos que partirão do Uruguai, sendo os últimos operados entre os dias 14 a 21 de setembro, dando continuidade ao trabalho de retomada da ligação direta com esse mercado, que há mais de 28 anos ficou parada.
De acordo com a secretária de Estado do Turismo, Bárbara Braga, a temporada 23/24 alcançou números inéditos e extremamente positivos no estado. A Setur tem realizado um trabalho sólido e contínuo de promoção ao Destino Alagoas, visando ultrapassar os números alcançados nesta próxima temporada, 24/25.
“Os resultados alcançados são fruto de todo o trabalho que o Governo de Alagoas vem desenvolvendo na gestão Paulo Dantas, dando ao setor turístico o protagonismo que lhe é devido, entendendo a importância do setor para o desenvolvimento econômico e social do estado. A partir disso, a Secretaria de Turismo tem investido na promoção do destino em importantes eventos nacionais e internacionais, posicionando o Destino Alagoas e colocando-o como um destino competitivo em seus diversos segmentos turísticos. No estado, a Setur tem garantido a estruturação dos pontos turísticos, com infraestrutura adequada e governanças das regiões que promovem o turismo nos diversos municípios alagoanos”, avaliou a secretária de Estado.
A expectativa é que cerca de 650 mil passageiros desembarquem no Aeroporto Zumbi dos Palmares durante a alta estação. Para além dos passageiros que chegam por via aérea, durante a temporada, o estado recebe ainda turistas que chegam ao destino por meio dos cruzeiros marítimos e também pelas rodovias do estado.
O Porto de Maceió recebe, neste mês de novembro, o primeiro cruzeiro da temporada, dando início a uma das maiores temporadas do estado. Com 14 navios chegando em 33 paradas ao Terminal Marítimo de Maceió, a temporada será a maior da série histórica. Com a estimativa de que cerca de 148 mil leitos sejam ofertados durante o período de novembro de 2024 a abril de 2025.
De acordo com os números divulgados pelo Terminal Rodoviário de Maceió João Paulo II, de janeiro a julho deste ano, por exemplo, houve um crescimento de mais de 10% no número de passageiros, em comparação com o mesmo período em 2023, sendo mais de 672 mil pessoas desembarcando no Destino Alagoas na rodoviária.
Conhecida também como varicela, a doença é transmitida às pessoas por meio do vírus Varicela-Zoster
A doença é caracterizada pelo surgimento de exantema (erupção cutânea) de aspecto de bolha, manifestando-se em crianças e adultos, aumentando sua incidência entre os meses de agosto e novembro, devido à mudança climática e à aglomeração.
O esquema vacinal contra a catapora se inicia aos 15 meses de idade, com a primeira dose da vacina varicela atenuada, juntamente com a segunda dose da vacina tríplice viral. Aos 4 anos de idade, conforme o Calendário Vacinal do Ministério da Saúde (MS), é necessário receber a segunda dose da vacina varicela atenuada, completando o esquema vacinal.
As crianças podem receber a vacina varicela atenuada até os seis anos, 11 meses e 29 dias, ou seja, até quando forem menores de 7 anos de idade. Para estar devidamente protegida contra a varicela, toda criança até seis anos, 11 meses e 29 dias deve ter duas doses de vacina com o componente varicela registradas na Caderneta de Vacinação. Já em casos de pessoas que tiveram contato com o vírus, a vacina deve ser realizada de forma seletiva e de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.
Essa recomendação se aplica no período de cinco dias, para administração da vacina, e de quatro dias, para administração da Imunoglobulina Humana Antivaricela (IGHAV), após o contato com caso suspeito ou confirmado de varicela. O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressalta sobre a importância de manter a Caderneta de Vacinação atualizada. “A vacinação é a melhor forma para se proteger, pois o imunizante age para estimular a produção de anticorpos contra o vírus. Ao ser infectado, o corpo vacinado já está pronto para responder à ameaça”, explicou o gestor, destacando que para se vacinar basta comparecer ao posto de vacinação mais próximo, portando a Caderneta de Vacinação
A catapora é facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece por meio do contato com o líquido da bolha ou pela tosse, espirro, saliva ou por objetos contaminados pelo vírus, ou seja, contato direto ou de secreções respiratórias. Indiretamente, é transmitida por meio de objetos contaminados com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados. Entre os sinais e sintomas apresentados estão febre moderada, mal-estar, bolhas no corpo, prostração, cefaleia, anorexia e dor de garganta.
Em crianças, a evolução geralmente é benigna e autolimitada, em adolescentes e adultos o quadro clínico tende a ser mais severo. Em Alagoas não há registro de óbitos pela doença, mas o Estado monitora todos os casos hospitalizados e surtos reportados pelos municípios.
Habitantes cobram novamente posicionamento das autoridades por conta dos imóveis que ficam próximos de mineradora

Os agricultores e comerciantes decidiram agora colocar uma enorme faixa, às margens da Rodovia AL-486, com a frase: “Craíbas pede socorro!”.
No ano passado, por duas vezes, os moradores bloquearam os dois sentidos da rodovia em protesto contra as rachaduras nas casas.
De acordo com as famílias, as rachaduras foram causadas pela atividade da Mineradora Vale Verde para extração de cobre e ferro na região.
A empresa, por meio de nota, disse que tem a segurança como principal valor, tanto dentro das instalações, quanto nas comunidades vizinhas e na região onde atua, seguindo todos os parâmetros estabelecidos pela lei vigente.
Contudo, os moradores afirmam que as detonações de bombas na mineração causam prejuízos nas moradias, além de prejudicar a saúde dos idosos, crianças e animais.
Em novembro do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) em Alagoas realizaram visita à mineradora e com os moradores em Craíbas, para avaliar os possíveis impactos das operações da mineradora na população local ao longo dos últimos dois anos.
Na época, a procuradora da República, Juliana Câmara, representante do MPF, destacou que a visita não se tratou ainda de uma inspeção judicial, mas uma aproximação entre as instituições da Justiça, do poder público e da população.

Estudo de impacto é feito semestralmente, dizem técnicos
Os técnicos da mineradora afirmaram que estudos de impacto de vibração sonora são realizados semestralmente e que as explosões controladas são incapazes de provocar movimentações de terra semelhantes a abalos sísmicos.
Além disso, a DPU ajuizou Ação Civil Pública destacando a necessidade de diagnosticar os reais impactos nas residências e na qualidade de vida dos moradores. A ação ressalta a necessidade de uma atuação conjunta para resolver os problemas enfrentados pela comunidade, e ainda solicitou que a MVV realizasse a compra de equipamentos para a Defesa Civil Municipal de Craíbas e também de Arapiraca.
A Tribuna vem acompanhando todo o caso e apurou que até agora a compra e revitalização das Defesas Civis dos dois municípios não foi efetiva pela empresa
O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) também acompanha os tremores de terra que vêm ocorrendo no interior de Alagoas, mais precisamente nas cidades de Craíbas, Arapiraca e Feira Grande.
Desde o ano passado que já foram detectados quase 60 abalos, alguns provocados por causas geológicas naturais e outros por ação humana.
Laboratório detectou detonação na região este mês
Conforme boletim publicado pelo LabSis, esta semana, no último dia 1º de agosto os sensores registraram uma detonação às 15h44 e uma magnitude 1.7 na Escala Richter.
A segunda explosão também foi sentida na quarta-feira (7), às 15 horas, pelos equipamentos da UFRN no Rio Grande do Norte, e com uma magnitude 1.6 na Escala Richter.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), do curso de Geografia, no campus de Arapiraca, vem desenvolvendo pesquisas sobre os abalos sísmicos na região há cerca de um ano.
Os estudos apontam ação humana como principal fator para os tremores de terra.
As constantes explosões da Mineradora Vale Verde, em Craíbas, levantaram mais uma polêmica na cidade agrestina.
Em junho, uma casa desabou na Rua Pau Ferro, no Centro da cidade, e assustou os moradores da localidade.
O telhado e a parede do imóvel cederam e caíram sobre um veículo que estava no interior da residência.
Um homem identificado como Francisco Lulu sofreu escoriações e chegou a ser socorrido por vizinhos, mas sem maiores complicações de saúde.
Depois do ocorrido, os comentários na cidade era de que o desabamento do imóvel teria relação com as periódicas explosões.
Aqui em Alagoas a categoria lotou o auditório do Sintect-AL e também disse não ao que foi proposto pela direção nacional da ECT.
" Exigimos respeito com a nossa data base e queremos uma proposta descente de aumento salarial ainda para esse ano. Além disso, exigimos também concurso público urgente e diminuição de valores em nossos planos de saúde, conforme foi prometido desde o ano passado" desabafou o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Alagoas, Alysson Guerreiro.
Uma nova Assembleia Geral está marcada para o próximo dia 7 e caso não haja avanço nas negociações, no dia seguinte os trabalhadores dos Correios em todo território nacional entrarão em greve por tempo indeterminado.

Em Arapiraca, os analistas políticos avaliam que o prefeito Luciano Barbosa (MDB) é franco favorito na disputa majoritária, com cerca de 70% de aprovação popular de sua gestão.
A convenção do MDB está marcada para o dia 5 de agosto e a grande expectativa gira em torno do nome do candidato a vice-prefeito na chapa. Quatro nomes estão mais cotados: o ex-secretário de Governo, Yale Fernandes, o vereador Léo Saturnino, ambos emedebistas, além do nome da ex-prefeita Célia Rocha e de uma liderança que pode ser indicada pelo deputado estadual Ricardo Nezinho (MDB).
Na corrida sucessória, Barbosa deve enfrentar nas urnas o ex-deputado estadual Tarcizo Freire (Solidariedade), a ex-prefeita Fabiana Pessoa (PL) e o ex-coordenador da Defesa Civil Municipal Lindomar Ferreira (PSDB).
Na vizinha Limoeiro de Anadia, o prefeito Marlan Ferreira (PP) também é favorito, e já realizou a convenção partidária com a homologação do nome de Felipe Boró, mantido como vice na chapa.
Marlan Ferreira deve enfrentar nas urnas o ex-vereador Valmir Filho (PDT) e o servidor público licenciado Sidney Vieira (Republicanos), que tem o apoio do deputado estadual Antônio Albuquerque (Republicanos).
A Tribuna apurou que existe a possibilidade de o ex-prefeito Marcelo Rodrigues entrar na disputa como cabeça de chapa ou candidato a vice de Sidney Vieira, apoiado por Albuquerque.
Em Lagoa da Canoa, o cenário aponta uma eleição muito acirrada, como já ocorre no período pré-eleitoral. A atual prefeita Tainá Veiga (PP) não pode mais concorrer à reeleição e indicou a ex-secretária Edilza Alves (PP), que vai enfrentar o ex-deputado estadual e ex-prefeito, Jairzinho Lira (MDB).
Porém, uma terceira via está sendo montada com o nome do ex-secretário e ex-vereador por Girau do Ponciano, Jarbinhas Barros (PSD), primo do deputado estadual Gilvan Barros Filho. Ele transferiu o domicílio e o título de eleitor para concorrer à eleição para prefeito do município de Lagoa da Canoa.
Outro município que promete uma eleição voto a voto é Feira Grande. Até o momento existe uma polarização entre dois nomes. O médico Dário Roberto (MDB), apoiado pelo atual prefeito Flávio do Chico da Granja (MDB), vai enfrentar o também médico, Christian Lira (PP). Mesmo com o apoio do prefeito Flávio, o ex-secretário de Saúde Dário Roberto terá muitas dificuldades para vencer o pleito.
Christian Lira é o atual vice-prefeito, tem um trabalho social na cidade e rompeu com a gestão municipal para disputar o cargo. Lira tem o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
Com o início do período das convenções partidárias, o cenário político em Palmeira dos Índios começa a apresentar contornos mais definidos para a eleição majoritária.
Faltando oito dias para o prazo final das convenções, o município deve ter apenas três candidaturas a prefeito: a professora Júlia da Silva, a Tia Júlia (MDB), indicada pelo prefeito Júlio Cezar (MDB), a ex-primeira-dama Mosabelle Ribeiro (Republicanos) e o atual vice-prefeito Doutor Márcio Henrique (Podemos), além de Gervásio Neto (PRD), que é sobrinho do presidente da Assembleia Legislativa Estadual (ALE), deputado Marcelo Victor (MDB) e neto do ex-deputado Gervásio Raimundo.
Nos bastidores políticos em Palmeira dos Índios existem comentários de que Gervásio Neto poderia compor como candidato a vice-prefeito na chapa com Mosabelle Ribeiro e até mesmo com a Tia Júlia, mas ele tem refutado essas possibilidades, afirmando que mantém o propósito de entrar com força na disputa majoritária local.
O evento político contou com a presença do deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça e do deputado estadual Alexandre Aires. O prefeito Júlio Cezar, da vizinha cidade de Palmeira dos Índios, também marcou presença no encontro, levando seu entusiasmo para Manoel Tenório, seu correligionário em 2014, ano em que disputou o governo de Alagoas, pelo PSDB.
O ex-prefeito Manoel Tenório vai enfrentar Emanoel Cardoso e Gustavo Correia, chapa do MDB, que tem o apoio do Governador Paulo Dantas e do Presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Vitor. A convenção do MDB aconteceu no domingo, 28.

De acordo com os sensores do laboratório, a detonação foi provocada pela ação humana. A outra explosão detectada pelo LabSis/UFRN no dia 10 de maio, às 15h00;38s e com magnitude 2.0 na Escala Richter.
O geofísico do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), professor Eduardo Menezes, confirmou à Tribuna a informação acerca da mais recente detonação sentida pelos equipamentos. Para o geofísico da UFRN, os tremores geralmente são ocasionados de forma natural pela movimentação terrestre, mas alguns abalos podem ser induzidos, como os provocados por explosões em mineradoras.
Eduardo Menezes explica ainda que os tremores de terra naturais ou provocados pela ação humana podem ser detectados pelas estações sismográficas. As mais próximas estão localizadas no município de Anadia, a 50 km da área de exploração da mineradora em Craíbas e Feira Grande. A outra estação está situada no município de Canhoba, no interior do estado de Sergipe.

A pesquisa da Ufal detectou a presença de manganês, zinco, nitrato e outros produtos nas águas do Riacho Salgado, que é afluente do Rio Traipu e faz parte da Bacia do Rio São Francisco.
Por conta disso, o Coletivo de Moradores das Áreas Afetadas Por Mineração em Craíbas acionou, nesta quarta-feira (5), a Justiça Federal em Alagoas, Procuradoria da República e a Defensoria Pública da União (DPU) em Alagoas, solicitando que sejam coletadas novas amostras e análises do solo das águas do Riacho Salgado.
O empresário Tancredo Barbosa, um dos representantes dos moradores, disse que o propósito da ação na 8ª Vara da Justiça Federal, por meio da juíza Camila Monteiro Pullin, é de que a Justiça determine a coleta de amostras, análise, publicação técnica e apresentação dos dados das águas do riacho, localizado no Sítio Pintado, na área rural de Craíbas.
No âmbito da Ação Civil Pública, com o Processo Número 0800795-44.2023.4.05.8001, o Coletivo de Moradores quer saber a dimensão do impacto ambiental na região.
“Percebemos, agora em 2024, que a imagem da ‘língua preta’ na barragem da mineradora é muito preocupante. Por isso, estamos fazendo a solicitação de análise das águas para que as famílias, animais e a natureza não sejam diretamente prejudicados”, completou.
Nenhum tipo de óleo pode ter como destino pias, bueiros, ralos ou guias da calçada porque impactam negativamente no encanamento da sua casa e também poluem a água, além de contribuírem para a morte de seres vivos.
Após utilizar o óleo de fritura, você pode armazená-lo em uma garrafa PET. Utilize um funil para facilitar a entrada do óleo na garrafa. Lembre-se de sempre fechar bem as garrafas para evitar vazamentos, mantendo também fora do alcance de crianças e animais de estimação que podem ser atraídos pelo cheiro do óleo ou pela simples curiosidade.
Em Maceió, as cinco cooperativas parceiras da Prefeitura fazem a reciclagem desse líquido, transformando-os em sabão caseiro e mantendo uma fonte de renda extra para mais de 170 famílias. Após reservar o óleo, o cidadão pode levar até a cooperativa mais próxima ou entregar aos colaboradores que fazem a coleta seletiva porta a porta em mais de 50 mil residências da capital.
Kedyna Tavares, diretora-executiva da Alurb, destaca a importância do descarte correto, visando a preservação do meio ambiente.
“Sabemos como o óleo de cozinha pode ser ofensivo para a natureza. Então, é bastante necessário que o cidadão se apegue as práticas sustentáveis, fazendo o descarte correto do líquido. A melhor alternativa são as cooperativas de Maceió, que realizam esse trabalho de reciclagem, super importante para a preservação do meio ambiente e que ainda tem a capacidade de gerar renda extra para as famílias que trabalham no ramo”, disse a diretora.

Recentemente, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) fez um pré-cadastro de cerca de 1.600 famílias que já se beneficiam das águas do Canal, entre Delmiro Gouveia e São José da Tapera. Responsável pela administração de cada trecho do equipamento, a Casal precisa complementar as fichas feitas pela Semarh com informações adicionais que facilitem o reconhecimento do uso das águas.
Para isso, serão instalados postos especiais de atendimento nos municípios de Delmiro Gouveia, Água Branca, Pariconha, Inhapi, Piranhas, Olho d’Água do Casado, São José da Tapera, Carneiros e Senador Rui Palmeira, entre os dias 4 e 15 de junho. O cadastro é obrigatório para todos que utilizam as águas do canal.
A Casal lembra que, embora o Canal do Sertão seja de responsabilidade da Secretaria de Estado de Governo (Segov), compete à companhia administrar a obra. Isso inclui a análise, autorização e eventual cobrança pelo uso da água, atribuições que foram definidas pelo Decreto nº 94.190, publicado em outubro de 2023.
Vice-presidente Operacional da Casal, Laura Petri ressalta que a maior atividade da companhia no momento é compreender o uso que já está sendo feito do Canal do Sertão. Ela conta que, desde o último ano, a estatal vem estudando tudo o que acontece no canal e nas suas margens. A equipe detectou que 1.529 pontos de irrigação já estão instalados, puxando água para as propriedades rurais do entorno.
“Organizar esse uso da água é uma necessidade para que o Canal seja bem utilizado e tenha tanto o recurso hídrico quanto suas instalações bem preservadas”, defende Laura Petri.
“A Casal deve evitar que a vazão excessiva da água puxada por um tubo sem o devido controle possa levar a um desequilíbrio daquele sistema, impedindo que o canal seja utilizado democraticamente por toda a região, de forma ampla e sem privilégios. Ou seja, o uso da água depende de um cuidado regulado”, completa.
Além do cadastro das pessoas, o trabalho de preservação e manutenção feito pela Casal inclui a limpeza de toda a área que dá acesso ao canal – nas duas margens –, manutenção permanente para evitar danos na estrutura das placas de concreto e, também, nas estações de captação, bombeamento e comportas.
“Também é feita a preservação elétrica e mecânica, tanto nas estações de captação de água quanto nas comportas e nas bombas. Isso inclui o controle de temperatura, vibração e frequência elétrica em cada equipamento que ajuda a impulsionar a água para o canal”, explica Laura Petri.
Ao longo dos seus 123 quilômetros de extensão cortando o Semiárido alagoano, a maior obra de infraestrutura hídrica de Alagoas tem transformado a vida das famílias, que agora conseguem expandir a produção agrícola e criar animais, graças à chegada de água em suas terras.
Com quatro trechos concluídos, o Canal do Sertão está incluso no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 3, do Governo Federal. O Trecho 5 da obra vai se estender do Km 123,4 ao Km 150, abastecendo milhares de famílias residentes nos municípios de São José da Tapera, Monteirópolis e Olho D’Água das Flores. Nesta nova etapa, os investimentos do Governo Federal ultrapassam os R$ 565 milhões.
Delmiro Gouveia – A partir do dia 4 de junho, na Central Já do Shopping da Vila. O atendimento seguirá por prazo indeterminado;
Água Branca – De 4 a 6 de junho, em uma tenda a ser instalada na praça central;
Pariconha - De 4 a 6 de junho, em uma tenda a ser instalada na praça central;
Inhapi – De 11 a 13 de junho, em uma tenda a ser instalada na praça central;
Piranhas e Olho D´água do Casado - De 11 a 13 de junho, na Loja de Atendimento ao Cliente de Piranhas;
São José da Tapera, Carneiros e Senador Rui Palmeira - De 13 a 15 de junho, em uma tenda a ser instalada na praça central de São José da Tapera;
Para efetuar o cadastro promovido pela Casal é necessário que o usuário compareça aos locais definidos portando a seguinte documentação:
- Carteira de Identidade
- CPF
- Documentação do imóvel, que pode ser: contrato de compra e venda, escritura ou certidão de registro do imóvel
- Termo de Autorização de Uso da Água do Canal do Sertão emitido anteriormente pela Semarh e o número do lacre colocado pela secretaria no barrilete de captação de água que atende à propriedade.
Os tremores de terra continuam atingindo o município de Feira Grande, no Agreste de Alagoas.
Na madrugada desta sexta-feira (10), um novo abalo foi registrado pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN).
O sismo ocorreu às 4h15 da madrugada e teve magnitude 1.5 na Escala Richter. Ainda de acordo com o LabSis, o tremor foi registrado a 9,9 quilômetros de profundidade.
Com isso, 47 réplicas já ocorreram em Feira Grande desde o dia 29 de abril deste ano.
Desde o dia 29 de abril que o sistema de monitoramento vem detectando uma sequência de tremores de terra na mesma região. O abalo teve magnitude 2.2 mR na Escala Richter e ocorreu às 03h32 UTC (00h32) no horário de Brasília.
Na segunda-feira (29) também foram registrados 26 sismos de baixa magnitude. Na terça-feira (30), mais dois abalos de baixa intensidade atingiram a região. O primeiro às 23h53 UTC (20h53, horário de Brasília) e o segundo às 23h55 UTC (20h55, horário de Brasília), ambos de magnitude 1.4 mR.
O segundo maior tremor de terra ocorreu na quarta-feira (dia 1°), às 07h30 UTC (05h30, horário de Brasília) com uma magnitude calculada de 1.5 mR. Também no mesmo dia foram detectados mais uma sequência de tremores: 16 no total.
No domingo (5), o LabSis identificou outros dois abalos sísmicos em Feira Grande. Os tremores de terra ocorreram às 4h01:30 e às 4h01:40. Ambos tiveram magnitude 2.0 na Escala Richter e sentidos a 9,94 quilômetros de profundidade.
O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade que ocorra no estado de Alagoas e em toda região Nordeste do Brasil.
A sequência de tremores de terra registrada, nos últimos dias, no município de Feira Grande, está chamando a atenção da comunidade científica brasileira.
Foram 44 abalos no curto período e o maior tremor com magnitude 2.2 na Escala Richter a uma profundidade de quase dez quilômetros.
O “enxame sísmico” é um fenômeno que se configura quando um tremor de terra não ocorre de forma isolada. Ao contrário, são diversos abalos que surgem de maneira associada. Um tremor inicia o processo e, como que ecoando o primeiro, vão ocorrendo várias réplicas com tremores secundários.
A Tribuna ouviu os acadêmicos do curso de Geografia da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Sandro Maciel, Willian Almeida e Marcos Araújo sobre os abalos sísmicos em Feira Grande, município do Agreste alagoano e distante 136 km de Maceió.
O grupo de universitários desenvolve pesquisas sobre tremores de terra no Agreste, mais precisamente nos municípios de Arapiraca e Craíbas.
Eles relatam que, segundo o Mapa Geológico do Serviço Geológico do Brasil, existem falhas e zonas de cisalhamento em toda a região, e que resultam em deslocamento e acomodação das rochas abaixo da superfície.
O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, realizou, de forma inédita, neste sábado (4), a captação do primeiro órgão para transplante. O procedimento ocorreu depois que um paciente internado na unidade hospitalar teve a morte encefálica confirmada, levando a família a autorizar a doação do fígado.
Com isso, a partir de agora, o HEA passa a integrar o rol de hospitais alagoanos que realiza a captação de órgãos para transplantes. Para isso, a equipe multidisciplinar da unidade cumpriu diversas exigências do Ministério da Saúde (MS) e, nos últimos dois anos, trabalhou para seguir as normas e protocolos preconizados.
De acordo com a coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da unidade hospitalar, a enfermeira Joelma Araújo, durante este tempo houve muito empenho de toda a equipe e conscientização da população. “Só chegamos aqui graças ao trabalho em equipe, bem como, pelo apoio e perseverança da Direção do HEA”, afirmou.
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Segundo Joelma Araújo, as identidades do doador do órgão captado, bem como do receptor, serão mantidas em sigilo, conforme prevê o artigo 52 do Decreto n; 9.195/97, que regulamenta a Lei nº 9.434/97, conhecida como Lei dos Transplantes. “Ela prevê que, neste caso, temos que manter o sigilo, com a finalidade de proteger ambas as partes do ponto de vista ético, jurídico e emocional, uma vez que a doação de órgãos é um ato voluntário e altruísta”, frisou.
A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, enfatizou que todos os atores da saúde pública do Estado expressam imensa gratidão e alegria com o empenho do HEA na sua primeira captação para doação de órgãos. De acordo com ela, este marco é um passo significativo para ampliar a rede de apoio a pacientes que aguardam por transplantes de órgãos no Estado.
“A atuação conjunta da OPO [Organização de Procura de Órgãos] e da CIHDOTT do HEA foi fundamental para a realização desse feito. A expertise e o profissionalismo da nossa equipe de captação de órgãos, que se deslocou até o hospital, garantiram que todo o processo ocorresse com a máxima eficiência e respeito à vontade da família doadora”, frisou Daniela Ramos.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, enalteceu o trabalho técnico e eficiente realizado pela Central de Transplantes de Alagoas, bem como pela OPO e a CIHDOTT do HEA. Isso porque eles atuaram nos últimos dois anos para que, neste sábado, a maior unidade hospitalar do interior de Alagoas realizasse a primeira captação de órgãos para transplante com total êxito.
“O fortalecimento da política estadual de captação de órgãos para transplantes tem sido um dos pilares de nossa gestão à frente da Sesau [Secretaria de Estado da Saúde] e, como prova, está o incentivo que dispensamos às equipes multidisciplinares que atuam neste processo que salva tantas vidas. Por isso, em nome da nossa gestão e do governador Paulo Dantas, expressamos os nossos agradecimentos aos profissionais envolvidos, porque demonstraram, na prática, que é possível expandir a captação de órgãos para o interior do Estado”, sentenciou o gestor da saúde estadual.
