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preço do café caiu pela 1ª vez ao consumidor após 16 meses de alta, segundo o indicador de inflação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o IPC.

Entre o dia 16 de junho e 15 de julho, o preço do café em pó teve queda de 0,18%, na comparação com o período de 16 de maio a 15 de junho.

Por outro lado, o café ainda está 86,5% mais caro do que há um ano atrás.

Isso porque, no campo, as cotações já diminuíram após o início da colheita no Brasil, que começou em março e vai até setembro. Os meses mais fortes de colheita são junho e julho.

📉A tendência é que os preços continuem em queda por causa do avanço da safra.

Mas ainda não há certeza de que a tarifa de 50% que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs aos produtos brasileiros possa reduzir ainda mais os preços do café no Brasil.

Isso porque o setor ainda aguarda possíveis negociações do governo com os EUA, que compram 16% do café exportado pelo Brasil e são o maior cliente do produto nacional no mundo.

Além disso, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) diz que países como China, Índia, Indonésia e Austrália podem absorver parte da produção, pois são grandes consumidores e já compram café brasileiro.

As praias de água cristalina e de areia branquinha fazem de Alagoas um dos principais destinos turísticos do Brasil e um dos favoritos dos estrangeiros. Dados da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) apontam que o estado recebeu 10.186 turistas de outros países no primeiro semestre de 2025.

Se comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 69.23%. De acordo com o levantamento da Setur, os argentinos são os que mais viajaram para Alagoas entre janeiro e junho deste ano, sendo a maioria.

✈️Veja abaixo de quais países são os turistas estrangeiros:

  1. Argentina - 8.087 turistas
  2. Portugal -1.179 turistas
  3. Uruguai - 365 turistas
  4. Itália - 200 turistas
  5. Alemanha - 86 turistas

🏄🏻Para os argentinos, as viagens para Alagoas foram facilitadas com voos diretos saindo da cidade de Córdoba e Buenos Aires. O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares conta hoje com duas companhias aéreas internacionais que fazem esse trajeto.

💳Argentinos lideram ranking no Brasil

 

Vista da Praia de Pajuçara, em Maceió — Foto: Kaio Fragoso

Vista da Praia de Pajuçara, em Maceió — Foto: Kaio Fragoso

O levantamento mais recente da Embratur mostra que os argentinos foram os que mais viajaram para o Brasil no primeiro semestre. No total, 2,3 milhões de visitantes do país vizinho desembarcaram em terras brasileiras.

Segundo especialistas, a melhora do câmbio para os argentinos foi a principal justificativa para a massiva presença deles no Brasil.

🔎O peso argentino foi a moeda que mais se valorizou no mundo em 2024, com alta de 44,2% em termos reais, superando o dinheiro de países emergentes.

Ainda de acordo com a Embratur, o lazer foi o principal motivo de viagens de estrangeiros para o Brasil, seguido de visita a parentes ou amigos e viagens a negócios. Segundo o levantamento, a permanência de turistas estrangeiros no país dura em média 7 dias.

Bom para o turista e também para a economia, já que a vinda de turistas estrangeiros para o Brasil movimentou entre janeiro e maio desse ano US$ 3,648 bilhões, aproximadamente R$ 20,8 bilhões, segundo dados do Banco Central.

“O turismo no Brasil deixou de ser potencial e virou realidade. Estamos chegando nos patamares de chegada de turistas estrangeiros que o nosso país merece, num nível de crescimento que é o maior do mundo hoje. Isso tem gerado novos investimentos, milhares de empregos e renda em todo o país”, comemorou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

Uma mulher denunciou, nesta terça-feira (7), uma série de agressões que sofria há anos dentro de casa, no bairro Petrópolis, em Maceió. De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima foi espancada pelo próprio primo, que a acordou com socos e a derrubou no chão. Durante o ataque, ele bateu a cabeça dela contra o piso e, em seguida, passou a perseguir a vítima e o companheiro dela com uma faca.

Assustada e ferida, a mulher relatou à guarnição do 4º Batalhão que as agressões eram frequentes e vinham não apenas do primo, mas também do irmão dele e da mãe de ambos. Ela contou ainda que nunca havia feito a denúncia por medo, já que todos residiam no mesmo imóvel.

A vítima apresentava lesões leves nos braços e nas pernas, provocadas por cortes de vidro quebrado durante a confusão. Ela também relatou dificuldades para respirar após o episódio de violência.

Com as informações repassadas pela mulher, os policiais localizaram o suspeito em um lava a jato próximo ao local do crime. Diante do risco de fuga e para garantir a segurança da equipe, foi necessário o uso de algemas.

Em virtude dos ferimentos, a vítima foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu os cuidados médicos necessários e foi liberada em seguida. Por segurança, a mulher foi levada pela guarnição para a casa da mãe, onde ficou abrigada.

O agressor foi conduzido à Central de Flagrantes e autuado pelos crimes de violência doméstica e lesão corporal dolosa.

 

Um adolescente de 16 anos foi morto, na noite do último sábado (3), em Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas. A Polícia Militar (PM), por meio de nota, informou que Gabriel Lincoln Pereira da Silvateria atirado nos policiais durante uma perseguição, e foi atingido após os militares revidaremA família nega a versão da polícia.

A PM relatou ainda que, segundo a guarnição do 10º Batalhão, rondas eram realizadas na cidade quando um motociclista avançou um sinal vermelho, realizando manobras perigosas na Avenida Bráulio Monte Negro, localizada no bairro Vila Maria.

Nesse momento, os policiais teriam dado três ordens de parada, que não foram obedecidas. A PM explicou também que ao se aproximarem do Bar do Guega, Gabriel teria sacado um revólver e atirado uma vez contra os policiais, que também atiraram uma vez, atingido o adolescente.

Ao ser atingido, Gabriel perdeu o controle da moto e caiu. Os policiais afirmaram que um revólver calibre 38, com cinco munições intactas e uma deflagrada, estava com o adolescente. A arma foi apreendida e encaminhada para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Palmeira dos Índios.

Por fim, os policiais disseram que o adolescente foi socorrido com vida a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas não resistiu os ferimentos e morreu no local.

A Polícia Militar irá apurar a atuação dos policiais durante a ocorrência. A Polícia Civil também vai investigar o caso.

Pedido de Justiça

Nas redes sociais, a ex-secretária de Desenvolvimento Comunitário, Flávia Ferreira da cidade, pediu "justiça para o sobrinho". Outra tia de Gabriel, Flaviane Ferreira, disse ele era um "menino de coração bom" e "trabalhador".

"Mais uma vida foi arrancada de forma covarde por aqueles que deveriam proteger. A polícia, que se esconde atrás de fardas e justificativas frias, agiu com violência, desprezo e impunidade. Não foi acidente. Não foi erro. Foi descaso. Foi preconceito. Foi a repetição do mesmo roteiro trágico que vimos demais nos noticiários. A vida de mais um jovem trabalhador não era ameaça. Mas foi tratada como alvo. É cansativo ouvir desculpas. De ver investigações que não dão em nada", diz um trecho da publicação.

Além dos familiares, o ex-prefeito Júlio Cezar fez uma publicação conjunta com a atual prefeita Luísa Júlia, e com a vice-prefeita Sheila Duarte. Na nota, os políticos manifestam solidariedade à família e dizem confiar nas investigações da Polícia Civil.

"Que Deus conforte a todos vocês neste momento de dor, perda e grande comoção em toda a cidade. A Polícia Civil de Alagoas, na qual confio por sua seriedade e trabalho técnico, é quem vai investigar essa morte e trazer a verdade a toda sociedade. Meu abraço e minha solidariedade em todos vocês. Descanse em paz Gabriel nos braços de Deus!", traz um trecho da nota.

Uma mulher de 48 anos foi presa em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, na noite deste domingo (4), após ser flagrada escondendo pinos de cocaína dentro da boca. O caso aconteceu no centro de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, durante patrulhamento de rotina realizado pela Polícia Militar, nas imediações do Mercado Público, área conhecida pelo intenso tráfico de entorpecentes.

De acordo com os militares, a equipe avistou um grupo de indivíduos que, ao perceber a aproximação das viaturas, tentou se dispersar de forma suspeita. Durante a abordagem, uma policial feminina percebeu que uma das mulheres abordadas apresentava dificuldade para falar, além de demonstrar comportamento atípico.

Diante da situação, a policial solicitou que a suspeita abrisse a boca, momento em que foram visualizados e retirados 25 pinos contendo substância análoga à cocaína, pesando aproximadamente 7,5 gramas, que estavam acondicionados nos objetos. Com a suspeita também foi encontrada a quantia de R$ 75 em espécie.

Após consulta no sistema, os policiais verificaram que a mulher já possuía histórico criminal por tráfico de drogas. Ela foi conduzida ilesa e sem o uso de algemas à Delegacia de Polícia Civil da cidade, onde foi autuada em flagrante pelo crime de tráfico.

Todo o material apreendido foi entregue na unidade policial.

 

Uma mulher resolveu acionar a Polícia Militar na quarta-feira (30), em Maceió, depois de ser agredida verbalmente pelo marido. Ela fiz que foi xingada de 'gorda e feia'. O homem foi preso em flagrante.

Segundo a vítima, ela vem sofrendo violência psicológica por pelo menos dois anos. No último episódio, ela conta que o marido voltou a fazer referências pejorativas em relação ao seu corpo. O homem foi levado para Central de Flagrantes.

A violência psicológica é crime desde 2021 e tem pena de seis a dois anos de prisão, além de multa. A pena pode ser maior se a conduta constituir crime mais grave.

Criminalização da gordofobia

O termo recente é utilizado para definir o preconceito enfrentado por quem tem sobrepeso. Apesar de ter ganhado uma definição, ainda não existe uma lei que coloque gordofobia como crime, mas há outros mecanismos para acionar os tribunais.

A prática pode ser enquadrada por injúria e danos morais. Dessa forma, é possível denunciar estes atos por se tratarem de uma discriminação.

Dois corpos foram encontrados, nesta terça-feira (29), na região metropolitana de Maceió. Um dos corpos foi localizado no município de Coqueiro Seco e o outro no Pontal da Barra, na capital alagoana.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o primeiro corpo foi encontrado em Coqueiro Seco. A vítima, um homem com uma tatuagem de uma tridente próxima à orelha, não foi identificada. Ele estava em uma estrada próximo a uma área de vegetação.

Já a segunda pessoa foi encontrada próxima à motonáutica. O pescador foi reconhecido por familiares. As causas das mortes das duas vítimas não foram identificadas.

Um homem foi preso em flagrante na tarde desta segunda-feira (28) após protagonizar uma fuga arriscada com a esposa e a filha de apenas dois anos em uma motocicleta, na cidade de Rio Largo, região metropolitana de Maceió. Nenhum dos ocupantes utilizava capacete no momento da abordagem.

Segundo informações do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), as guarnições realizavam deslocamento para uma operação na cidade quando se depararam com o veículo transportando os três passageiros.

Ao receber ordem de parada, o condutor acelerou e iniciou uma fuga em alta velocidade, passando por faixas de pedestres e pelas imediações de uma escola, colocando em risco a própria vida, a da filha pequena, da esposa e de populares.

Durante a perseguição, o motociclista seguiu por uma área de mata e acabou caindo em uma vala. Ele foi contido pelas equipes policiais e preso. Na averiguação, os militares constataram que a motocicleta apresentava sinais de adulteração e, ao consultar o número do motor, verificaram que o veículo possuía queixa de roubo/furto.

O homem foi conduzido à Central de Flagrantes, onde foi autuado por conduzir veículo com sinais de adulteração de sinal identificador de automotor, receptação e por direção perigosa, agravada pela presença da criança.

Uma mulher foi vítima de tentativa de homicídio na manhã desta segunda-feira (28), no povoado de Santa Rita, em Marechal Deodoro, região metropolitana de Maceió. Segundo informações da Polícia Militar, a vítima foi atacada com quatro golpes de faca pelo ex-companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento.

A guarnição foi acionada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) para dar apoio a uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que já se deslocava para o local. Ao chegar, os policiais encontraram a vítima ferida, que relatou o ataque e informou que o agressor fugiu logo em seguida.

A mulher recebeu atendimento inicial no local e, em seguida, foi encaminhada ao Hospital Geral do Estado (HGE). Ela apresentava três perfurações nas costas e uma no estômago. Foram realizadas buscas pela região, mas o suspeito não foi localizado.

O crime foi registrado em plena luz do dia, por volta das 9h20. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Um homem de 26 anos foi preso neste sábado (27) após provocar tumulto na Praça Arena Acauã, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. Segundo a Polícia Militar, o suspeito quebrou brinquedos da praça, ficou nu e ameaçou as pessoas que estavam no local, entre elas crianças.

Populares relataram à guarnição que além das ameaças, o homem foi agredido por algumas pessoas antes da chegada dos militares. Ao perceber a aproximação da polícia, o suspeito tentou fugir, mas acabou caindo na calçada e foi detido em seguida.

O chefe do monitoramento da praça, que acompanhava a movimentação, registrou imagens do ocorrido e encaminhou os vídeos para o comandante da guarnição e para a Central de Flagrantes, onde o caso foi formalizado.

O suspeito foi autuado por dano qualificado contra o patrimônio público e permaneceu preso na Central de Flagrantes. O fato foi registrado próximo à associação dos moradores da região.

A Polícia Federal em Alagoas deflagrou, na manhã desta sexta-feira (25), a Operação Falácia, que investiga um grupo suspeito de envolvimento em crimes de corrupção, desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e crimes eleitorais na capital alagoana.

De acordo com informações repassadas pela PF, estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, autorizados pela Justiça Eleitoral de Maceió, nas cidades de Maceió e Rio Largo.

Além das buscas, foram determinadas 17 medidas cautelares, incluindo o afastamento de um vereador de Maceió, apontado como líder do grupo investigado. A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores que ultrapassam a quantia de R$ 200 mil.

A investigação segue em sigilo e, segundo a Polícia Federal, o objetivo da operação é desarticular o esquema criminoso e reunir mais provas das irregularidades cometidas pelo grupo.

O nome dos investigados não foi divulgado.

A empresária alagoana Giuliana Omena, que tem uma loja de roupas em Maceió, capital alagoana, denunciou o ex-marido e sócio Igor Fabiano Santana, por violência doméstica, física, psicológica e patrimonial. Devido aos episódios de agressão e por temer por sua vida, a mulher decidiu fugir do país.

Em vídeos viralizados nas redes sociais, Giuliana expôs que durante o relacionamento com Igor Fabiano, ela sofreu traições, teve que conviver com outras mulheres dentro da casa e da loja do casal e sumiço de dinheiro. Ela tem 33 anos e é empreendedora desde os 17, mesma época em que começou a namorar Igor.

Eu temo pela minha vida, do que pode acontecer. Eu vivi um relacionamento abusivo durante muitos anos. Apesar de ser completamente contrário do que vocês viam nas redes sociais e do que eu mostrava. E até eu mesmo demorei a entender as nuances do que é um relacionamento abusivo, do que é uma violência doméstica, na minha cabeça eu achava que eu vivia episódios isolados. O que definitivamente não foi", contou Giuliana.

Segundo a empresária, em quase 16 anos de relacionamento os abusos aconteceram centenas de vezes. Mas ela conta que não enxergava que vivia um relacionamento abusivo, já que não sofria agressão física.

g1 tentou localizar a defesa de Igor Santana, mas não havia conseguido até a última atualização dessa reportagem.

Em mensagens divulgadas pela empresária, ela relata que o ex-marido jogou uma cadeira para atingir a mãe dela, dentro da loja onde tinha funcionários, inclusive uma grávida, e clientes.

“O meu ex-marido quebrar meu escritório enquanto a minha loja estava aberta, em pleno funcionamento, em dezembro do ano passado, já era uma violência. Todos os meus colaboradores ouviram o que aconteceu. Clientes ouviram os chutes e socos na porta e a gerente da minha loja, que é familiar do meu ex-marido, disse que estávamos tendo uma obra. E eu só pensava que não queria passar vergonha de, depois de tantos anos trabalhando e me dedicando, eu não queria que uma viatura chegasse na porta da minha loja e levasse [ele] preso. Essa não era a minha intenção. A obra era o meu escritório sendo quebrado e eu sendo intimidada”, informou Giuliana.

Nas imagens é possível ver a parede próxima à porta com rachaduras e objetos quebrados.

A reportagem do g1 entrou em contato com a advogada de Giuliana, que explicou que ela está muito abalada com a situação. Segunda Amanda Montenegro, a empresária passou 15 dias fora do país e já está de volta a Maceió para prestar depoimento na próxima sexta-feira (25). Giuliana voltou para Alagoas na última terça (22).

"Muito abalada psicologicamente, precisou sair do país. Inclusive ele estava até passando a conta pessoal dele para receber valores. Desviando valores. Queremos que ele seja condenado com o rigor da lei e que ela tenha restituído o patrimônio, quebra de sigilo bancário em um sistema orquestrado com ajudas de terceiros dentro da loja", disse a defesa.

A advogada informou também que Igor só passou a integrar o quadro societário da empresa em 2023, após Giuliana assinar um documento sem ter ciência. Há relatos que uma cunhada de Igor, que é gerente da loja, recebe altos valores com o dinheiro desviado da loja e com venda de patrimônios de Giuliana, como carros.

Durante o relato, Giuliana Omena também informou que chegou a adoecer por acreditar que não haveria nada que pudesse salvá-la. Segundo ela, o ex-marido chegou a jogar um celular para atingi-la no rosto, além de uma agressão dias após a empresária passar por uma cirurgia.

A mulher disse que pessoas que estavam ao redor dela e do ex-marido corroboravam com a situação, dizendo que as agressões eram comuns e ações como "fazer café da manhã" e "dar rosas" era uma troca justa e equilibrada para compensar a violência. Ela contou que se sentia culpada quando ouvia essas coisas.

“Com quatro dias que eu estava operada de uma cirurgia de grande porte, eu fui chacoalhada, toda costurada, na frente da minha colaboradora que trabalhava comigo há anos, na minha casa. Eu pedi para ela pegar um dinheiro que eu tinha na minha bolsa, R$ 235, porque se de alguma forma ele me ameaçar, ameaçar a minha integridade física sem que eu possa me defender, você pede um carro por aplicativo e me ajuda a fugir. E foi muito triste para mim viver isso durante muitos anos e não reconhecer”, lamenta Giuliana.

Violência patrimonial

A empresária também denuncia casos de violência patrimonial, que é um dos cinco tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, que protege vítimas de agressões doméstica e familiar. Diferente de outros tipos de violência, a patrimonial não é tão divulgada.

A legislação diz que esse tipo de abuso acontece quando “qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades".

Ela afirmou que esse tipo de violência é a que mais a amedronta. Giuliana afirmou ainda que, apesar das contas serem no nome dela, ela não tinha controle sobre a movimentação, chegando até a precisar comprar pão e não ter dinheiro.

“Eu nunca tive acesso a nenhuma conta bancária. Eu nunca tive acesso a um pix. Hoje eu entendo que isso também foi uma forma de controle. Não tinha cartão de crédito, não tinha nada. Eu não tinha autonomia. Eu posso falar das centenas de vezes que a minha colaboradora, que trabalhava comigo na minha casa, comprou pão para a gente tomar café da manhã porque eu não tinha dinheiro”, disse a empresária.

Giuliana contou também que apesar das conquistas materiais, ela nunca teve acesso efetivamente a um bem.

“Se eu comprasse um apartamento eu não sabia quanto custou, em que andar ele era, qual era o número do apartamento, e muitas pessoas corroboraram com isso. Eu tinha uma empresa para gerir e o financeiro da minha empresa era terceirizado. Mas toda vez que eu buscava informações a respeito do setor financeiro da minha empresa, me era negado. Eu era humilhada”.

Violência psicológica

Segundo ela, a última briga aconteceu porque um prestador cobrou um serviço realizado e que já tentava contato com o ex-marido dela há cerca de um mês. Ao ser cobrada, ela se sentiu envergonhada e pediu para o ex-companheiro fazer o pagamento e deixar ela em paz.

“Ele insistiu, insistiu [para que eu perdesse o controle]. Quando eu grite, ele pegou o celular me filmou e disse ‘eu vou mostrar para todo mundo que você é uma louca, é uma desequilibrada’. E aí vem, talvez, a parte mais decepcionante de tudo isso, que foi mais um motivo que me fez sair do Brasil e vir para cá. Ele pretendia me internar em uma clínica psiquiátrica e já tinha externado [essa vontade] para terceiro, inclusive para a minha melhor amiga. Ele estava tentando conseguir um laudo meu de insanidade mental”.

A empresária contou que era um costume do ex-marido sair de casa ir para um outro imóvel deles sempre que os dois brigavam. Durante esse período ele não exerceria as funções da empresa que deveria, o que fez ela aguentar muita coisa calada para não jogar o trabalho no lixo.

“Ele saiu e casa e me deixou sem nem um real, com 30 dias de operada. Eu estava sem carro, sem cartão de crédito, não tinha pix e nem dinheiro ‘vivo’ [em espécie]. Isso foi em um sábado à noite e no domingo eu achei que não dava mais para aguentar tudo e tomei coragem para contar para o meu irmão tudo o que eu passava. Meu irmão parou a vida dele para segurar na minha mão e me dizer que eu conseguiria sair disso. Eu não acreditava que tinha saída”,desabafa.

Empresário mostrou a porta do escritório dela que foi quebrada durante discussão com ex-marido — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Giuliana Omena disse que ex-marido tentou alegar que ela sofria problemas psicológicos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Alagoas ouviu nesta terça-feira (22) o proprietário da lancha que explodiu durante um passeio turístico em Maragogi, no Litoral Norte do estado, deixando dez pessoas feridas. No depoimento, ele afirmou que a embarcação estava regular e com toda a documentação autorizada pela Marinha do Brasil e pelo município.

Segundo Albérico Guimarães, chefe de operações do Distrito Policial de Maragogi, o empresário apresentou cópias das autorizações aos investigadores.

O laudo pericial que vai apontar as causas da explosão está sendo elaborado pela Marinha do Brasil, mas não há previsão de quando o resultado será divulgado. O dono da lancha disse que também aguarda o laudo para dar entrada no acionamento do seguro.

O acidente aconteceu na manhã da última sexta-feira (18), logo após o início do passeio, segundo relato de Mikael Felipe Faria, uma das vítimas, à TV Anhanguera. O tanque de combustível da lancha explodiu, deixando cinco homens, quatro mulheres, duas delas grávidas, e uma criança de três anos feridos.

As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Inicialmente, foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Maragogi. Cinco delas precisaram ser transferidas para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.

Até a última atualização desta reportagem, o HGE não havia divulgado novo boletim médico com o estado de saúde das vítimas.

A Polícia Civil segue acompanhando o caso

 

Um homem foi preso temporariamente, nesta terça-feira (22), suspeito de ter envolvimento no desaparecimento das jovens Vitória Stefani da Silva e Micaela Araújo da Silva. Ele foi identificado como Vinícius Gomes Santos, de 22 anos e é namorado de Micaela

As amigas Vitória e Micaela, ambas de 25 anos e moradoras de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió, desapareceram no dia 16 de abril. Dois dias depois, o corpo de Vitória foi encontrado na Barra de São MiguelMicaela continua desaparecida.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela irmã de Micaela, as duas amigas teriam saído da casa de Vinícius, namorado de Micaela, na Barra de São Miguel, por volta das 22h30 da quarta-feira, com destino à residência de Vitória, em Marechal Deodoro, mas não chegaram ao local.

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer as circunstâncias do crime e localizar a jovem. Quem tiver qualquer informação pode entrar em contato com o Disque-Denúncia, pelo número 181. O sigilo é garantido.

Corpo com marca de tiro


Vitória Stefani, de 25 anos, foi reconhecida por exame feito no IML — Foto: Arquivo pessoal

O corpo de Vitória foi encontrado na manhã de sexta-feira (18), com uma marca de tiro nas costas, em um canavial às margens da rodovia AL-101 Sul, nas proximidades do Centro de Treinamento do CRB, no município de Roteiro.

No momento do achado do corpo, a vítima não portava documentos e não havia sido reconhecida, sendo encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) como não identificada.

Um recém-nascido do sexo masculino foi encontrado morto na tarde desta segunda-feira (21), em São Luís do Quitunde, município do Litoral Norte de Alagoas. O corpo da criança estava dentro de uma sacola plástica, em avançado estado de decomposição, e foi localizado em uma rua nas proximidades do cemitério da cidade.

O conselheiro tutelar que estava de plantão informou que a Polícia Militar foi acionada por pessoas que estavam no cemitério acompanhando um enterro e encontraram a sacola com o bebê, em uma caixa de papelão.

"Ele estava com um cordão umbilical e dentro da caixa tinha um saco preto protegendo a caixa. Estava bem exposto", disse o conselheiro.

Ao chegarem ao local, os policiais constataram que se tratava de um bebê e isolaram a área até a chegada do Instituto Médico Legal (IML), que fez o recolhimento do corpo.

A causa da morte ainda é desconhecida. De acordo com a polícia, apenas o exame de necropsia poderá indicar o que provocou o óbito do recém-nascido.

O caso será investigado pela Polícia Civil de Alagoas. Até o momento, não há informações sobre a identidade da mãe ou de possíveis suspeitos envolvidos no abandono do corpo.

Um motorista de van foi preso por importunar sexualmente uma adolescente de 17 anos, em Palmeira dos Índios nessa sexta-feira (18). Segundo a vítima, o crime teria acontecido após os festejos da Semana Santa.

De acordo a Polícia Militar, a jovem relatou que participou do evento e que na ida para casa usou o transporte de van. Ela conta que foi a última a ser deixada em casa e que o motorista aproveitou a oportunidade para passar a mão nas suas pernas e puxar o seu cabelo.

A Polícia Militar fez buscas e encontrou o suspeito. Ele foi preso e levado para a delegacia do município, onde foi autuado por importunação sexual.

Entenda o que diz a lei sobre esse crime

A lei caracteriza como crime de importunação sexual a realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento, como toques inapropriados ou beijos "roubados", por exemplo. A importunação sexual difere do assédio sexual, que se baseia em uma relação de hierarquia e subordinação entre a vítima e o agressor.

Alguns dos casos mais comuns são de abuso sofridos por mulheres em meios de transporte coletivo, como ônibus e metrô. A pena para quem pratica casos enquadrados como importunação sexual é de 1 a 5 anos de prisão.

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